quinta-feira, agosto 24, 2006

IGREJA PRESBITERIANA DE FÊNIX



IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL

SOMOS CRISTÃOS HISTÓRICOS

NOSSA IDENTIDADE

A Igreja Presbiteriana faz parte da igreja de Cristo sobre a face da Terra. Nossa fé está baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos, e proclamamos o senhorio de Jesus Cristo sobre tudo e todos.

Fundamentada nos mesmos princípios da fé da igreja do novo testamento do século XVI, iniciado com Martinho Lutero na Alemanha e foi estabelecido na Europa pelo trabalho do João Calvino.

Assim como outras igrejas protestantes nascidas no mesmo período e Igreja presbiteriana elaborou sua confissão de fé chamada confissão de fé chamada confissão de fé de Westminister, e os seus catecismos que expões com clareza os fundamentos de sua fé.

O presbiterianismo chegou ao Brasil em 1859, através do missionário norte americano Ashbel Green Simont e , desde então temos crescido em números e na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

Somos bíblicos.

Nós crescemos e aceitamos a Bíblia como palavra de Deus. Afirmamos que somente a Bíblia pode mostrar a vontade de Deus para nossas vidas e, por isso, é a única regra plenamente válida para nossa fé e nossa prática. Consideramos falsas qualquer doutrina ou atitude que possa contrariar o ensino da palavra de Deus.
Como cristãos bíblicos, reconhecemos como fundamentais os seguintes princípios das escrituras:
• Há um único Deus, vivo e atuante que subsiste em três pessoas; _ Pai - filho - e Espírito Santo - que são iguais em sua existência e digno de todo louvor e adoração.
• Jesus Cristo o filho de Deus, fez-se carne e viveu entre nós, morrendo na cruz por nossos pecados sendo, por isso, Salvador de todo aquele que confia nele;
• Após ser morto e sepultado, Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos e foi levado aos céus;
• Jesus Cristo enviou o espírito Santo para habitar naqueles que lhe pertencem, seu povo escolhido, a sua Igreja;
• No fim dessa era, que não sabemos quando se dará Cristo retomará glorioso para levar os que são seus, julgar o mundo e estabelecer o seu reino eterno.
. Em obediência aos ensinos de Cristo através das escrituras celebramos os dois sacramento instituídos por ele:

BATISMO E A CEIA DO SENHOR e cremos que estes sacramentos não têm poder em si mesmos mais que, quando são recebidos pela fé Deus comunica a sua graça aos que crêem. O batismo é a demonstração visível entre Deus e nós e nossos filhos. Cremos que o que nos purifica de todo pecado é o sangue de Jesus, e não a água.

A ceia do Senhor comemora e relembra a morte de Cristo a nosso favor. Cremos que não há nada de mágico no pão e no vinho, que continuam sendo o que são, mas que Deus nos alimenta espiritualmente quando praticamos com fé deste sacramento. A ceia de Senhor não é exclusivamente dos presbiterianos, mas é aberta a todos os que confessam publicamente sua fé em Jesus como Senhor e salvador de suas vidas, ainda que membro de uma outra Igreja evangélica.

Somos presbiterianos:

O nome presbiterianos vem do novo testamento onde os líderes das igrejas eram chamados de presbíteros (que quer dizer anciãos). Estes presbíteros são eleitos pelos membros da igreja para liderar e supervisionar a congregação. O grupo de presbíteros que dirigem uma igreja é chamado de conselho, cujo presidente é o pastor da igreja também eleito pelos membros.



NOSSA HISTÓRIA
Os primórdios da Obra Presbiteriana em Fênix, remontam, pelo que se sabe, ao ano de 1956, com a chegada da família “Thomé” para a região. Quando mudaram para Fênix, já se encontravam aqui radicados as famílias de Barnabé Campanha e de Agenor Camargo os quais, segundo consta das informações tomado, fazia apenas reuniões familiares em seus próprios lares.

A primeira Escola Dominical se estabeleceu no ano de 1958, na residência do irmão Antonio Roque de Lima, com 35 alunos matriculados. E o estabelecimento dessa escola deveu-se não só ao desejo dos irmãos de congregarem-se, mas também, ao estímulo que lhes emprestou o Reverendo José Rodrigues de Lima, pioneiro do presbiterianismo nessas plagas. Apesar de plagas. Apesar de serem precárias as acomodações, esta Escola funcionou durante dois anos na residência do irmão Antonio Roque. Nesse ínterim chegaram para essa região crentes com procedência do Estado de Minas Gerais, as quais engrossaram de tal forma as grei presbiteriana, que se tornou prementíssima a construção de um salão de cultos, que pudesse abrigar melhor a Escola. Em 1960. sob a orientação do Reverendo José Rodrigues de Lima, foram adquiridas duas excelentes datas no perímetro urbano de Fênix, onde construíram não sem sacrifício, um modesto, porém bastante amplo salão de cultos. Hoje se encontram o Templo e a casa pastoral e ainda continuam os cultos escolas dominicais e reuniões.

Dias meses e, eis que os anos foram passando e com eles a persistente assistência pastoral, trouxeram como resultado o elevado número de aproximadamente 70 membros comungantes em 1964, quando jurisdicionados a Mandaguari, sentiram o desejo de se organizarem em Igreja, levando ao conhecimento do pastor pedido nesse sentido. Tramitado pelo Conselho da Igreja Presbiteriana de Mandaguari, foi levado ao Presbitério de Londrina, o qual em sua reunião ordinária de 02 de janeiro de 1965, em Arapongas, tomou conhecimento do pedido e deferiu resposta favorável, nomeando a Comissão o Reverendo Jalmar Latheu e o Presbítero Daniel Becker para, em data aprazada efetuarem essa organização, pelo que na data de 02 de maio de 1965, às 14,00 horas é declarada organizada a Igreja Presbiteriana de Fênix, tudo conforme preceitua a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Uma vez organizada, essa igreja fica entregue ao pastorado do Reverendo José Rodrigues de Lima, que trabalhou o campo, semeou e viu jubiloso o fruto de seu trabalho.

Desse trabalho temos frutos muito importantes, sendo a Igreja de Fênix, responsável pela organização da Igreja Presbiteriana de Barbosa Ferraz, Ivaiporã e Quinta do Sol, as quais são nos dias de hoje grandes bênçãos na seara do Mestre.

O trabalho na Igreja Presbiteriana de Fênix se encontra nos dias de hoje jurisdicionado ao Presbitério Vale do Ivaí, com sede em Campo Mourão.




ATIVIDADES NO TEMPLO
DOMINGO:
9:00 h– Escola Dominical
19:30 h –Culto de Adoração
QUARTA-FEIRA:
19:30 – Estudo Bíblico
QUINTA-FEIRA
20:00 - Discipulado
SEXTA FEIRA:
19:30 h – Culto nas residências



QUEM SOMOS

Tiana

PARA PENSAR

“A flor não nasceu para decorar uma casa, embora o morador pense o contrário.”

Carlos Drummond de Andrade


-BOLETIM-

Igreja Presbiteriana de Fênix
Rua Carlito Figueira nº 212 - 86950-000 – Centro - Fênix – Pr
"Tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças" Eclesiastes 9: 10
Fênix, 08 de março de 2015 Ano XIV nº 09
NÃO PARE DE ORAR
“... na oração, perseverantes”
   Rm 12.12

A oração é a usina de poder que mantém nossa vida em movimento. Sem oração não há força para caminharmos vitoriosamente. A oração une a fraqueza humana à onipotência divina. A oração conecta o altar com o trono. A oração liga a terra ao céu. Quando oramos, movemos a mão daquele que move o mundo. O Deus soberano escolheu agir na história por intermédio da oração de seu povo. Tornamo-nos parceiros de Deus no governo do mundo por meio da oração. Mas, não basta orar; precisamos perseverar na oração. Muitos têm entusiasmo para começar uma reunião de oração, mas perdem o vigor no meio do caminho e retrocedem.
O fogo no altar da oração não pode apagar. Precisamos orar sem cessar. Precisamos orar sempre sem esmorecer. Essa é uma batalha sem trégua, um luta sem pausa. Se a igreja parar de orar ela perde o poder. Sem oração não há poder. A oração abre o caminho para a plenitude do Espírito e a plenitude do Espírito produz santidade e poder e o revestimento de poder levanta a igreja para proclamar o evangelho.
Os grandes avivamentos da história foram precedidos por perseverantes reuniões de oração. Os grandes problemas do mundo foram vencidos quando a igreja de Deus se pôs de joelhos. Não cesse de orar, pois coisas grandes da parte de Deus estão a caminho.

Referência para leitura: Lucas 11.5-13                               cada dia
PROGRAMAÇÃO DA IGREJA
ATENDIMENTO DO EVANGELISTA
De Terça a Sexta das 8:00 às 11:00horas no Escritório na residência
No período da tarde, visitas.
18/03 -  Irmã Zilda
   20/03 -  Almides G. Campanhã


“Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” 
Salmo 118.24
QUERIDO VISITANTE
Agradecemos a Deus pela sua presença nesse dia! É uma alegria muito grande poder compartilhar a palavra de Deus e queremos que você volte sempre!!!
LAR SORTEADO PARA ORAÇÃO
Lar da irmã Rosilda e família. Oremos nesta semana.
Reunião de oração
Terça-feira, na residência da irmã Cleuza às 19:30 horas.
ESCALA DE LITURGIA PARA SEMANA
Domingo... Celso
quarta-feira– Valdenir
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ESCALA DE DIACONIA
ACESSE NOSSA HOME PAGE -
Você poderá acessar todas as informações da Igreja Presbiteriana de Fênix através do site:
VOCÊ FEZ CULTO DOMÉSTICO HOJE? AINDA ESTA EM TEMPO...
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DÍZIMOS E OFERTAS
 “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda tua renda”.

                         Provérbios 3.9
TRABALHO DAS CRIANÇAS SÁBADO
Foi uma benção. Louvamos a Deus pelas vidas de nossa irmã Viviane e Irmão José Elias. Também as irmãs da SAF envolvidas. Deus Abençoe. Próximo dia 25 de abril.
ASSEMBLÉIA DA IGREJA e SANTA CEIA CULTO 50 AN0S DE IPB FÊNIX
Próximo domingo dia 29 de março, na Escola Dominical, para eleição de Presbítero. E no Culto à noite, Santa Ceia.
PEDIDOS DE ORAÇÃO
  #Pela Igreja e seu crescimento;
  #Pela construção; compromisso financeiro da igreja;
  #Para que a Escola Bíblica Dominical engrandeça o Senhor;
  #Por aqueles que estão afastados da comunhão com Deus e da        igreja (você já visitou cada um deles?);

 #Enfermos: Maria Alvernaz; D. Benita (mãe da Cleuza), Valentim; Gilberto (D. Maria Alvernaz); D. Verônica (sogra Tiana).
                 
                      CAFEZINHO
Após o culto será servido um cafezinho na saída do Templo. Você é nosso convidado. Hoje a cargo da Escala de diaconia

PARA PENSAR
“O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades.”  Pv. 15:28
“O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos.” Pv. 15:30

DISQUE ORAÇÃO
Almides.......................9860-0328 TIM
Celso/Ivonete..............3272-1452
Cleuza.........................3272-1633
Eunice Campanhã.......3272-1466
 Celular                         9830-3760
José Elias da Silva......3272-1867
         Celular................9775-1730

Jorge......................... .9814-9562
Nério/Leonice............ 9811-1145
Orminda:Fixo:............ 3272-1599
               Celular..........9867-2141
Rosilda....................... 3272-1423
Therezinha........       43 9661-6122
Tiana.......................... 3272-1310
Valdenir/Marilda......... 3272-1134
       

ESPAÇO MISSIONÁRIO
Índia
Ore pelos projetos de alfabetização que acontecem em todo o país. Cristãos pobres agora podem ler a Bíblia e crescer na fé por causa desses projetos. (Fonte: www.portasabertas.org.br)

segunda-feira, julho 17, 2006

FOTOS


TARDE DA ALEGRIA REALIZADA 

NA IGREJA PRESBITERIANA DE FÊNIX 

EM 14/03/15




























Jantar de casais realizado pela Igreja



MENSAGEM

              

 
 


NOTÍCIAS


LENDO A BÍBLIA CRONOLOGICAMENTE E C0MENTÁRIOS

Instruções para os Estudantes

Conheça a sua Bíblia

· Cada período bíblico será estudado separadamente e em ordem cronológica.

· Serão apresentados alguns recursos para decorar (decorar é aprender) como a apresentação de gráficos, mapas e palavras chaves.

· O estudo visa a busca de aplicações espirituais nos períodos bíblicos e não pormenores, muitas vezes serão lidos vários livros e outras pequenas passagens.

· Poderemos esclarecer dúvidas dos irmãos em aulas posteriores para um maior embasamento, duvidas por escrito se possível, que terão resposta falada e escrita.

· O curso é popular, não erudito. Pois seria impossível e pretensioso em tão pouco tempo estudarmos o mais complexo de todos os livros.

· O alvo é ler a Bíblia, não ouvir somente os estudos.

1. Preparação

· Busca de um local e momento de tranqüilidade para devida concentração, ler em voz alta pode ajudar.

· Ore e peça a ajuda de Deus, antes de cada lição.

2. Materiais de Estudo

· A Bíblia.

· Um dicionário para encontrar o significado de uma palavra que você não compreenda.

· Lápis ou caneta para sublinhar o que parece mais importante, ou algo que queremos entender melhor

3. Método de Estudo

· Leia a passagem bíblica que está indicada para cada lição.

· Assista a lição, chegando bem cedo na Igreja.

· Estude novamente a lição em casa através da folha que será distribuída semanalmente.

· Memorizar os versículos sugeridos, lendo varias vezes no dia até memorizar bem.

· Medite nos ensinamentos de cada lição e ponha-os em prática na sua vida. Ore para que Deus te mostre como utilizar essas verdades em uma vida agradável a ele.

· Caderno de teste: toda semana responda as perguntas sugeridas na Folha.

· Leia a passagem bíblica da próxima lição, se possível esteja sempre adiantado na leitura.

Você deve lembrar que estudar a palavra de Deus é a forma mais sábia de investir o seu tempo.

Plano Cronológico de Leitura Bíblica

Este plano de leitura Bíblica segue a ordem da história.

Assim fica mais fácil compreender.

Texto explicativo 1 (sem bordas):     Este plano de leitura Bíblica segue a ordem da história.          Assim fica mais fácil compreender. 1.Primórdios: Gênesis 1-11

2.Os Patriarcas - Gênesis 12-36

3.Descida Para o Egito - Gênesis 37-50

4.De Gênesis a Êxodo -

5.Êxodo - Êxodo 1-20

6.A Dádiva da Lei - Êxodo 21-40; Levítico

7.Números - Números

8.Deuteronômio - Deuteronômio

9.Josué - Josué

10.Juizes e Rute - Juizes e Rute

11.Samuel - I Samuel 1-15

12.Davi - I Samuel 16 - II. Samuel; I Crônicas

13.Salmos - Salmo 1-89

14.Jó - Jó 1-42

15.Salomão - I Reis 1-11; 2 Crônicas 1-9; Pv; Ecl; Ct.

16.Elias: O iniciador das Profecias - I Reis 11-22; II. Crônicas 10-20

17.Eliseu - II. Reis 1-14; II Crônicas 21-26

18.Contemporâneos de Eliseu - Amós e Jonas

19.Isaías, O Profeta Evangélico - II. Reis 15-20; II. Crônicas 27-32; Is.1-39

20.Contemporâneos de Isaías - Oséias e Miquéias

21.Hilquias, O Sacerdote que Salvou o reino - II. Reis 21-23; II. Crônicas 33-35; Sofonias

22.Jeremias, O Profeta da Queda - II. Reis 24,25; II. Cr 36; Jr; Lm; Na; Hc

23.Profetas do Cativeiro - Is. 40-66; Jr. 40-52; Ez; Dn; Jl; Ob.

24.A Restauração - Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zc; Ml.

25.Hinários do Segundo Templo - Salmo 90 - 150

26.Transição do Antigo ao Novo Testamento - Malaquias; Mt 1, Mc 1; Lc 1; Jo 1.

27.Precedentes ao Ministério de Jesus - Mt 1:1-2:23; Lc 1-2:52; Jo 1:1-14

28.Estabelecimento do Ministério - Mt 3:1-4:25; Mc 1:1-20; Lc.3:1-4:32; Jo 1:15-4:42

29.Ministério do Norte - Mt 14:13-18:35; Mc.6:30-9:50; Lc.9:1-10:62; Jo 6:1-7:10

30.Ministério da Peréia - Mt.19:1-20:34; Mc 10:1-52; Lc 10:1-19:28; Jo 7:11-11:57

31.A Última Semana - Mt 21:1-27:66; Mc 11:1-15:47; Lc 19:29-23:56; Jo 11:55-19:42

32.Ressurreição e os Quarenta Dias - Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20,21; At 1:1-14; I Co 15:1-8

33.A Igreja em Jerusalém - Atos 1:1- 8-1

34.A Dispersão da Igreja até Antioquia - Atos 8:1 - 13:1

35.Primeira Viajem Missionária - Atos 13:1 - 14:28

36.Segunda Viajem Missionária - Atos 15:1 - 18:22; I e II. Tessalonicenses

37.Terceira Viajem Missionária - Atos 18:23 - 21:17

38.Cartas da Terceira Viagem (Parte 1) - Gálatas; I. e II. Coríntios

39.Cartas da Terceira Viagem (Parte 2) - Romanos

40.De Jerusalém a Roma - Atos 21 - 28

41.Cartas da Prisão - Colossenses; Efésios; Filemom; Filipenses

42.Primeira Parte: Cartas Pastorais - I. e II. Timóteo; Tito

43.Segunda Parte: Carta aos Hebreus - Hebreus

44.Epístolas Gerais - Tiago; I. e II. Pedro; I. II. e III. João; Judas.

45. Apocalipse - Apocalipse

Faça um compromisso com Deus. Leia a Bíblia este ano!!!

Conheça Sua Bíblia: Júlio Andrade Ferreira

História Sagrada

De Éden a Éden transcorre a história da ação de Deus, vivida entre os homens. A Bíblia é o único livro que vai, de modo completo do princípio ao fim; começa pela menção das coisas criadas e termina na consumação do mundo.

Entre esses extremos que representam a inserção do tempo na eternidade, temos a História Sagrada, que pode ser sintetizada nas seguintes palavras: Israel, Cristo, Igreja.

Lição 1 - Primórdios (Gênesis 1-11)

Quanto a este período inicial, de 1 a 11 de Gênesis, nós o dividimos em três fases: Éden, Dilúvio e Babel.

Estamos designando pela palavra Éden, não apenas a citação geral e a criação do homem, mas também a descrição do Éden, a Queda, a mensagem aos descendentes imediatos de nossos primeiros pais, até o capitulo cinco, em que há uma genealogia. Tal é o que queremos englobar nesta palavra: Éden: cap. 1 a 5.

A fase do Dilúvio, vai do cap.6 ao 10. Além da narração referente a corrupção do gênero humano e o anúncio do dilúvio, conta-se como Noé e sua família entram na arca e como descem as águas do Dilúvio. Há experiência de Noé para ver se realmente a arca já repousava em terra, até que sai da arca. No capitulo nove há menção do pacto que Deus fez com ele e alguma narrativa subsequente sobre sua biografia. No cap. 10, seus descendentes, o que constitui uma nova genealogia.

A história da Babel está no cap. 11. A terra tinha, até então, a mesma língua; acontece a confusão de línguas e conseqüente fracasso da humanidade em entender-se.

Os primeiros 11 capítulos de Gênesis constituem uma parte distinta do livro, e uma das fases distintas da história. São os primórdios, os princípios de todas as coisas. Do capítulo 12 em diante, inicia-se, propriamente a história do povo de Israel, com a vida dos patriarcas. Abrão é o ponto de partida.

A mensagem Espiritual: Embora Deus seja o criador de todas as coisas, a Bíblia não é uma revelação de todas as coisas, a Bíblia vem nos trazer uma mensagem a nós. É a história dos homens, do seu pecado e da salvação. A Bíblia cuida do homem.

O Homem: A respeito do homem se diz: que ele foi colocado no Paraíso,

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que Deus lhe deu uma companheira, que houve a queda. Os efeitos da

queda logo se fizeram sentir. Um irmão mata o outro. Há referencias no capitulo 4, aos descendentes de Caim, que se notabilizaram pela sua maldade. Há informações a respeito do homem em sua relação com Deus.

O Centro da História: Podemos imaginar Adão, Eva, Caim, Abel, Lameque, Matusalém, etc., todos os nomes mencionados nestes primeiros capítulos, como que girando em torno do verdadeiro centro, que é Deus. Deus fez o homem, não foi para que este pretendesse ser o centro, mas para que girasse em torno do centro, que é Deus.

Um Novo Começo: Deus viu a corrupção do homem e fez solene advertência: os homens não deviam continuar com espírito egocêntrico. Apesar de avisos divinos, apesar de providências tomadas, nós temos a história do diluvio, a luta de Deus com a humanidade corrupta e pecaminosa. Deus a destruiu, para que houvesse um novo começo. Uma família só, mas uma família providencialmente salva. E logo que continua a história, apesar do pacto reestruturado, apesar de novas promessas, o que encontramos é ainda o pecado, pecado na própria vida de Noé.

A história de Babel ainda nos vem demonstrar, de uma maneira patética o que é o egocentrismo. Babel representa a vaidade humana, a inteligência aplicada ao mal. Deus traz o castigo, traz a confusão de línguas. A história de Babel demonstra a pretensão humana de querer realizar uma obra divina.

Versículos para decorar: Gênesis 1.27-28

Lição da próxima semana: Os patriarcas (Gênesis 12-36)

Questionário

1. Quais são as três partes em que podemos dividir o estudo do livro de Gênesis? ____­­­­­­­­­­­­­­­­­
­___________________

2. Por que dizemos que o livro de Gênesis é o livro dos começos ? _____________

_____________________

3. A quem esta dirigida a mensagem da Bíblia? _______________________

_____________________________________________________________

4. Deus fez o homem, não para que este fosse o centro. Quem então, deve ser o centro de tudo?_________________

_____________________

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Respostas às Perguntas da Lição 1

1. a. Princípios ou começos (caps. 1-11); b. Patriarcas (caps. 12-36); c. A Descida para o Egito (caps. 37-50).

2. Porque narra o princípio de todas as coisas.

3. Para o ser humano, para o homem da terra.

4. Deus

Lição 2 - Os Patriarcas (Gênesis 12-36)

Do capítulo 12-36 de gênesis encontramos três biografias: de Abraão, de Isaque e de Jacó.

ABRAÃO

A promessa é que nele, Abraão seriam benditas todas as nações da terra: teria ele descendência como a areia do mar e estrelas do céu. Levado para Canaã, morava em cabanas; era um estrangeiro. Ali estava em obediência a palavra de Deus. Recebia a inspiração de deixar os seus e ir para uma terra distante; depois desceu ao Egito. O incidente com Ló é muito conhecido: avançaram para o Vale do Jordão, perto do Mar Morto, planície fértil. Ambos tinham rebanhos e foi preciso que eles tomassem decisão a respeito das terras; estava havendo lutas entre os auxiliares deles. Abraão tem um gesto de generosidade: “se tu escolheres à direita eu escolherei a esquerda”. Permitiu que Ló escolhesse o aparentemente melhor. Pagou Dízimos a Melquisedeque, rei da Paz. Instituiu a cerimônia da circuncisão, a mandado de Deus, e como marco do pacto feito. Intercedeu por Ló, por sua família, pelas cidades impenitentes. Visitou Abimeleque, rei que, enganado, quis tomar-lhe a esposa. Abraão infelizmente apesar de toda a sua grandeza de alma, mostrou-se humano; caiu na fraqueza da mentira.

Depois desses acontecimentos, cumpri-se a promessa Deus lhe dá o filho. Mas Deus mesmo é quem, depois, vem pedir-lhe o filho. Este é o ponto culminante da biografia de Abraão.

ISAQUE

Passemos à biografia de seu filho Isaque. O exemplo de Isaque como pacifista é a nota saliente de sua biografia. Comparada à do Pai, sua vida é de menor importância. Os vultos de seu pai Abraão e de seu filho Jacó são tão notáveis que, certa maneira, a figura de Isaque fica apagada. Entre parêntesis: conta-se que Mendelson, o banqueiro, era muito conhecido, sendo seu filho sempre apresentado como filho de Mendelson. O neto se tornou musicista célebre. O filho, depois de velho, passou a ser apresentado

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como pai de Mendelson. Certa vez perguntaram-lhe quem era. Respondeu: “Eu, a princípio, era o filho de meu pai; depois passei a ser o pai de meu filho eu mesmo não sou ninguém”. Isaque, a princípio, era o filho de Abraão; depois, passou a ser o pai de Jacó.

JACÓ

Obtendo o direito de primogenitura por um prato de lentilhas; ganhando a bênção do Pai por um guisado feito às pressas; fugindo das iras do irmão mais de uma vez logrado, apesar dos prováveis remorsos, de sua mãe protecionista; indo para a região onde estavam os parentes; trabalhando, conforme os costumes da época para receber o seu sogro às filhas em casamento; enganando o próprio Labão ao qual deixa sem aviso, termina por voltar afinal ao vale de Jaboque, o vale da decisão. Ali Jacó que nada valia a sua atitude enganadora, pois que, cedo ou tarde, chegava o ajuste de contas.

Encontrou-se e reconciliou-se com seu irmão.

Algumas Lições Essenciais:

Abraão é o exemplo do homem de fé. O pedido do sacrifício de Isaque, parece absurdo. Ele não discute; obedece crendo que “Deus proverá”.

Isaque é o exemplo do homem pacifista. O incidente máximo esta registrado no cap. 26. “E cavou outro poço”. Os inimigos avançaram sobre o que era dele. Para não questionar, ele deixava o posso e cavava outro.

Jacó é o exemplo de homem convertido. O suplantador transformou-se num “príncipe de Deus” . Jacó passa a chamar e ser Israel .

Versículos para decorar: Gênesis 12.1-3

Lição da próxima semana: Descida para o Egito (Gênesis 37-50)

Questionário

1. Dos capítulos 12 ao 36 de Gênesis temos as biografias de três personagens, quem são ?_________________________________________

2. Qual é o ponto culminante na vida de Abraão ? _____________________

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3. Porque a vida de Isaque quase passa por despercebida? _______________

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4. Porque podemos dizer que o nome Jacó era apropriado para o personagem que o possuía ? _____________________

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5. Quando foi trocado o nome de Jacó ?_____________________________

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Respostas às Perguntas da Lição 2

1. Abraão Isaque e Jacó.

2. O pedido do sacrifício do filho.

3. Pela importância das vidas de Abraão, seu pai; e de Jacó, seu filho.

4. Porque enganava a todo mundo

5. Quando se encontrou com Deus

Lição 3 - Descida para o Egito (Gênesis 37-50)

JOSÉ

Embora todo mundo saiba a biografia de José, por ser uma das histórias bíblicas mais emocionantes, vamos repeti-la, em linhas gerais, com o objetivo de chamar a atenção para os caminhos da Providência.

José atirado ao poço depois vendido, deveria pensar consigo mesmo: O que está acontecendo? Só por contar um sonho a meus irmãos ficam tão enraivecidos?

Dura para ele a experiência de vir a um país estrangeiro, vendido como escravo, sendo como era, até então, filho predileto. Era uma das experiências mais tremendas por que um adolescente poderia passar. Foi para a casa de Potifar. Mostrou-se, contudo, tão diligente, que dentro de algum tempo Potifar lhe deu as honras de mordomo. Ele tomou conta de todas as propriedades do grande político do Egito.

JOSÉ NA PRISÃO

Ë conhecida a traição da própria mulher de Potifar; naturalmente, as iras de Potifar se voltaram contra José. Nada fizera de mal. Difícil, contudo, lhe seria a reabilitação visto que fora mandado à cadeia por um homem importante. No estrangeiro, se comporta bem, a ponto de se ter tornado mordomo de Potifar; na prisão, conseguiu em breve, do carcereiro que lhe desse as chaves da prisão. Inspira confiança. Outro diria na prisão: “Deus é injusto. Não vê que cometem contra mim injustiças ? Os meus irmãos. O meu patrão. Estou abandonado”. Quase todos explicam fracassos em virtude da maldade alheia. José, em vez de levantar - se e ficar remoendo injustiças de parentes e de estranhos, foi se impondo, pelo espírito de disciplina e de trabalho.

Lá estão um copeiro e um padeiro do rei. José interpretou os sonhos, mostrando que daí a 3 dias iam ser retirados da cadeia. Infelizmente o padeiro seria enforcado, mas o copeiro ai voltar à dignidade antiga. Disse - lhe José “Lembra-te de mim!”

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O Rei sonhou e ficou perturbado. No sonho viu sete vacas gordas e sete vacas magras, sete espigas grandes sete espigas chochas. Ninguém era capaz de interpretar o sonho. Só então o copeiro - mor se lembrou de José. José buscado, interpretou o sonho: vacas e espigas significavam a mesma coisa, a saber, um período de sete anos em que haveria fartura e um período de sete anos em que haveria miséria. O rei dissera: “A quem porei sobre o reino ? Quem é que tem para tal, suficiente sabedoria ?”. Ninguém havia, efetivamente, comparável a José. Os caminhos da providência só eram tortos na aparência: na realidade Deus guiara a José para a exaltação.

EXALTAÇÃO

Chegara a hora da providência. Um conjunto grande de circunstâncias contribuiu para fazer dele o homem mais influente, no mais influente pais do mundo. Estava José acima de tudo. A ele competia encaminhar os expedientes, dar ordens, tomar decisões. Quem sabia o que se passava era José.

O grande perigo porque passou José, em tal circunstâncias, foi exatamente este: o de se endeusar mas, nas alturas ele era ainda o servo de Deus. Passou um susto nos irmãos, mas nada fez de mal; estes bem que precisavam de um sustozinho para despertamento da consciência cauterizada. Estava num lugar de exaltação, mas não se perdia na exaltação.

Versículo para decorar: Hebreus 11.21,22

Lição da próxima semana: Êxodo (Êxodo 1-20)

Questionário

1. Em que circunstâncias chegou José ao Egito?________________

____________________

2. Porque José foi preso no cárcere? _____________________

_____________________

3. Qual foi a recompensa que José recebeu quando interpretou o sonho de faraó?________________
_____________________

4. Por estar ocupando uma privilegiada posição no Egito, que pôde José fazer pela família? _____________________
_____________________

_____________________

5. Qual era a convicção dos patriarcas com relação aos acontecimentos que lhes corriam? _____________________

_____________________

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Respostas às Perguntas da Lição 3

1. Como escravo foi vendido pelos seus irmãos.

2. Porque foi acusado falsamente pela mulher de Potifar. José não havia feito nada de errado.

3. Foi feito governador do Egito.

4. Preservar-lhes a vida mantê-los, prover alimento na época da fome.

5. Que estavam sendo dirigidos pela providência divina.

Lição 4 - 5 - De Gênesis a Êxodo / Êxodo (1-20)

De Família a Povo

Em Gênesis 46:26 nos diz que são umas setenta pessoas. Em Êxodo 12:37, se mencionam 600.000 de pé, somente os varões. Eis ai o contraste. Uma família protegida de Faraó numa terra privilegiada. Depois dessa transição um povo perseguido de Faraó; os israelitas fabricavam tijolos como escravos. De Gênesis à Êxodo temos um período de 400 anos.

Moisés: Surge, a essa altura, Moisés o grande líder. A vida de Moisés dividisse em três fases, cada qual de quarenta anos. Primeira fase: Moisés na corte. Uma preparação de acordo com a cultura dos Egípcios. Era como filho da filha de Faraó. Era educado segundo a ciência dos egípcios. Segunda fase: Nesses outros quarenta anos Moisés viveu uma vida diferente. Do palácio, de uma hora para outra, foi parar no deserto e viver como pastor.

Deus prepara um homem 80 anos para, para depois usá-lo 40 anos. Deus não tem pressa. Ele quer que sejamos bem preparados para o que temos que fazer.

As Pragas: Dispensando-nos de descer a pormenores, apontamos o contraste entre os recursos humanos e os recursos divinos. Ex.8:19. Os magos puderam realizar, inicialmente, as mesmas pragas, por mera sugestão. Chegou porem o momento em que eles nada mais puderam fazer.

Os magos disseram: “Isso é o dedo de Deus” Este episódio mostra os limites da possibilidade humana com a soberania divina.

A Passagem do Mar Vermelho: Após as pragas descritas até o capítulo 12, não houve jeito senão de deixar o povo ir. Mesmo depois de deixar o povo ir, porém faraó se arrependeu. Acontece a passagem do Mar Vermelho. Não cuidamos de explicar o milagre. Cuidamos de aceitar o milagre. Deus sabe como é que ele fez. O fato é que o mar se abriu e o povo passou, e quando os egípcios quiseram passar, diz-nos a Escritura, “afogaram-se”.

No Deserto: O povo de Israel, após transposto o mar, teve de caminhar por

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uma região deserta. Deus providencialmente mantivera o povo de Israel no Egito até a hora oportuna; Deus providencialmente mostrara o Seu poder perante os Egípcios. Deus providencialmente o liberta e o dirige. Dirige-o e sustenta-o porque quer instruí-lo. Vai dar-lhe instruções através da Sua Lei, preparando-o para uma missão especial. Deus não só liberta, mas dirige e sustenta: dá água, dá maná, dá codornizes, uma nuvem os guiava, etc. ...

A Páscoa: A Páscoa veio a se tornar a festa máxima dos judeus. A primeira Páscoa se fez no dia em que os Israelitas saíram do Egito. A Páscoa consiste no oferecimento de cordeiro de um ano, sem mancha. Por que ? No dia da libertação fizera-se marca de sangue na porta, para que o anjo da destruição não consumisse os primogênitos dos israelitas. Este sangue é um sinal de libertação, de redenção, da proteção de Jeová. Por isso mesmo, no memorial há, sempre, o sacrifício do cordeiro para lembrar o sacrifício que então se fez, e que foi sinal distintivo. E mais: Na Páscoa se toma também o pão sem fermento. O Pão levedado exigiria espera. Mas, numa hora angustiosa, em que era preciso partir, e partir apressadamente, e no qual importava tomar rápidas providências, não havia tempo a perder. Nada de comodismo. Daí o pão sem fermento. Não era possível dispensar provimento para a primeira caminhada. O cordeiro e o pão lhes foram o sustento até que no deserto, Deus, de outro modo, veio a resolver o problema de sua manutenção. A Páscoa é, pois, a festa em que se tomam os elementos simbólicos da libertação, em que o coração do povo se lembra com gratidão da grande bênção de Deus .

Versículo para decorar: Êxodo 2:24-25; 19:5-6

Lição da próxima semana: A Dádiva da Lei (Êxodo 21-40; Levítico)

Questionário

1. Que detalhe importante deve recordar o leitor ao passar de Gênesis a Êxodo?________________
_____________________

2. Quais são as três etapas em que se pode dividir a vida de Moisés?_______________
_____________________

_____________________________________________________________

3.Que lição aprendemos com o fato de que Deus enviara Arão junto com Moisés?________

________________________________________________________________

4. Que fez Deus pelo povo de Israel, alem de libertá-lo do Egito ?________________

_____________________

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Respostas às Perguntas da Lição 4 e 5

1. Que de Gênesis a Êxodo transcorre um período de 400 anos.

2. Primeira etapa, no palácio; segunda etapa, no deserto; terceira etapa guiando o povo na viagem.

3. Que Deus usa várias pessoas; ou que Deus não usa uma só pessoa, e que uma pessoa complementa a outra.

4. Dirigiu, sustentou e instruiu o povo.

Lição 6 - A Dadiva da Lei (Êxodo 21-40; Levitico)

Israel no Sinai: Moisés sobe ao monte e ali recebe as tábuas da lei, que Deus lhe dá. Moisés desce, afinal; infelizmente, encontra o povo guiado erradamente por Arão, seu irmão. Quebradas as tábuas da lei, volta Moisés ao topo do morro e recebe novas tábuas. Torna com todas as instruções de Deus: a descrição do tabernáculo que deveria construir; o sistema de culto que deveria estabelecer; todas as atividades religiosas.

Deus instrui o Povo: Formando o povo por circunstâncias especiais, cuida Deus de sua instrução. Vimos que lhe dera proteção, alimento, direção, defesa. Deus acrescenta instrução. Há um ponto que centraliza a religiosidade do povo: é o tabernáculo.

Do capítulo 35 de Êxodo ao fim de Levítico, temos uma enumeração da Lei de Deus, dadas por Moisés.

O Tabernáculo: Êxodo, nos capítulos 35 a 40, contém a descrição do tabernáculo. De que maneira é, que dimensão tem, o que continha. O tabernáculo era de madeira e coberto de pano. Estava dividido em duas partes. Numa, sempre fechada, ficava a arca do concerto. Ali só entrava o sumo sacerdote, uma vez por ano. Na parte anterior entravam os sacerdotes. Mesmo fora do tabernáculo havia um altar para ofertas mais comuns. O pátio, completamente cercado, tinha em torno uma série de tendas, para abrigo das 12 tribos de Israel. À tribo de Levi cabia cuidar do tabernáculo, e seus pertences.

Êxodo 40:16. A obediência de Moisés, fazendo conforme o Senhor lhe ordenara, foi coroada com a presença de Deus simbolizada através dessa nuvem, que lá estava de dia, e pelo fogo, que lá estava de noite.

Levítico: O livro tem esse nome por causa da tribo de Levi. Ele se divide em 6 partes:. Sacrifícios (cap.1-7) trata dos sacrifícios, ofertas, holocaustos. Sacerdotes (cap.8-10) Os sacerdotes faziam os sacrifícios . Saúde (cap.11-15 ) Alguns cuidados a respeito da Saúde, alimentação, parto, sexo.

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Santidade (cap.16-18) Todo cuidado de separação do que é abominável. Serviço (cap.19-20) consistem numa repetição da lei. Preocupação e cuidado com o ser humano. Solenidades (23-25) Trata das grandes festas de Israel.

Os capítulos 26 e 27, falam de bênçãos e castigos. Quem obedecer as leis só podem receber grandes bênçãos. Quem se mostrar desobediente será castigado.

O centro da vida de Israel

O centro da vida de Israel era a presença de Deus. Ele se mostrava através de nuvem sobre o tabernáculo, lugar para o qual constantemente voltava Israel sua atenção. Deus o libertara miraculosamente e agora o separava para ser povo seu, “povo adquirido”. Esse é o povo que sabe adorar o Deus verdadeiro.

Se bem observada a enumeração, há uma ordem centrífuga. Há leis especificas sobre toda a estrutura do tabernáculo; seguem-se as leis a respeito dos sacrifícios. Mas o sacrifício deve ser prestado no tabernáculo, ponto de referência da vida religiosa deles. Quem fará o sacrifício ? Há uma classe separada para isso. É a dos sacerdotes. A ordem é, pois, tabernáculos, sacrifícios, e sacerdotes. Segue-se o cuidado a respeito do povo. Zelo pela saúde física e espiritual.

Leiam-se os seguintes textos: Lv.20:7,26; 21:23; 22:2,3,16. “Portanto, santificai-vos e sede santos, porque eu sou o Senhor vosso Deus” Ser-me-ies santos, porque eu sou o Senhor vosso Deus”. Ser-me-ies santos, porque eu, o Senhor Deus, sou Santo e vos separei dos povos para serdes meus” , etc.

Versículo para decorar: Lv.20:7,26

Lição da próxima semana: Números (Números 1-36)

Questionário

1.Descreva detalhadamente o que aconteceu no mente Sinai? ____________ __________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________

2. Como se manifestava a presença de Deus no Tabernáculo?____________

_____________________________________________________________

3.Sobre que tema o livro de Levítico da ênfase repetidas vezes?___________

__________________________________________________________________________________________________________________________ 12

Respostas às Perguntas da Lição 6

1. Deus fez sentir Sua presença. Moisés subiu ao monte, e ali recebeu a lei; recebeu instruções quanto ao tabernáculo.

2. Uma coluna de nuvem durante o dia, e uma coluna de fogo durante a noite.

3. Santificação e separação.

Lição 7 - Números (Números 1- 36)

Caps. 1-10, Preparativos e leis; Caps. 11-13, Até Cades Barnéia; Caps. 14-20, Em Cades; Caps. 21-26, Lutas contra reis; Caps. 27-36, Leis (Apêndice a Deuteronômio).

Preparativos

O conteúdo do Livro está resumido no esquema do seguinte modo: o itinerário do Sinai a Cades-Barnéia, ao sul da Palestina, de onde foram enviados os espias; depois, as peregrinações pelo deserto, em retrocesso, até Eziom-Geber; e a parte final até o monte Nebo. Nesse lugar vieram-se a dar ocorrências registradas em Deuteronômio o que será estudado posteriormente.

Os Dois Censos

O livro de Números tem esse nome em virtude da menção que se faz nele a dois recenseamentos.

Haveria mesmo necessidade dessa viajem demorar tanto? Durou, ao todo, 40 anos. No Sinai, sabemos que ficaram dois anos. Restam pois, 38 anos de peregrinação. Seria necessário tanto tempo ? O que se faz hoje de trem de um dia para o outro, os israelitas levaram 40 anos. Se tivessem viajado, diretamente, levariam de dois a três meses.

Até Cades-Barnéia

Irrompem os israelitas na marcha, indo diretamente do Sinai a Palestina, acampando-se em Cades-Barnéia, que fica à entrada da terra . Atravessaram os três desertos; mais ao sul, perto do Sinai, o deserto de Sin; no meio, o deserto de Parã; mais ao norte, o deserto de Zin.

Em Cades-Barnéia

Ali chegando, há o incidente dos espias. Deus mandou que Moisés separasse um representante de cada tribo. Feito isso, lá se foram os dose para ver a terra. Qual o resultado ? Reconheceram que a terra era fértil; que a produção era excelente; que havia cachos de uvas muito grandes, carregados por duas pessoas. Coisa maravilhosa. Mas também havia gente forte... Havia os enaquins, uma raça agigantada; havia cidades fortes, cercadas de muros.

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O relatório dos espias foi, na maioria, pessimista. Verdade é que dois dos espias - Josué e Calebe - deram uma impressão favorável: “O povo é forte. Mas quem nos mandou vir, senão o Senhor ? Se Deus nos tirou do Egito e nos trouxe até aqui, temos que confiar nEle. É verdade que as cidades são fortes; é verdade que o povo é bem organizado. Há gigantes. Mas não temos o que fazer senão avançar. O Senhor será conosco”. Os dez outros espias, porém, de modo pessimista, disseram: Não! Não há possibilidade de vencer está gente”. Mas Deus aborrece os que olham para trás: todos os maiores de vinte anos não entrariam na terra, senão somente os dois: Josué e Calebe.

Não tendo conseguido entrar por Cades-Barnéia, tentavam os israelitas outros caminho. Estas peregrinação são exatamente por causa do medo. A alma do povo se angustiou nesse caminho.

Luta contra Reis

São três grandes reis que vieram a ser vencidos sucessivamente. Um é o rei de Moabe, chamado Balaque; outro é o rei de Bazã, chamado Ogue; outro é o rei dos amorreus, chamado Siom. Estas batalhas se tornaram célebres na história do povo de Israel. Foram vitórias inesperadas. Tais povos eram, realmente, mais fortes que Israel.

Leis

Na parte final de Números (26-36) temos algumas leisque vão entrar, na classificação, junto com o livro de Deuteronômio.

O Desafio espiritual

O desafio espiritual dado pelo livro de números é a respeito da Providência e de nossa confiança n’Aquele que nos dirige em peregrinações. Deus promete a terra mais não promete a inexistência de gigantes.

Versículo para decorar: Números 21:9

Lição da próxima semana: Deuteronômio

Questionário

1.Que tipo de informação deram os espias que foram reconhecer a terra?___

__________________________________________________________________________________________________________________________2. Qual foi o maior castigo que Deus impôs ao povo de Israel ? __________

__________________________________________________________________________________________________________________________

3. Quantos anos tinha Moisés quando chegaram ao monte Nebo ?_________ _____________________________________________________________
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Respostas às Perguntas da Lição 7

1. A terra é boa, porém existem gigantes. Dez homens disseram: “Não podemos possuí-la” e dois outros disseram: “Sim, nós podemos”.

2. Deixar o povo à sua própria sorte.

3. 120 Anos.

Lição 8 - Deuteronômio (Deuteronômio 1- 34)

Retrospecto do Passado: Em Deuteronômio 1 a 10 encontramos Moisés exortando o povo, lembrando-lhes várias circunstâncias relativas às conquistas obtidas. Os capítulos 2 e 3 consistem no registro de uma recordação das vitórias que Deus tinha ganho para eles e por meio deles.

No capítulo 5 há uma repetição dos mandamentos, dos 10 mandamentos. No capítulo 6 repetem-se informações a respeito do cuidado com as novas gerações. “Estas palavras intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa”. Nos caps. 7 e 9, o autor diz que Deus escolheu o povo de Israel, não porque fosse diferente. “O Senhor”, diz ele no cap. 7 vers. 7, “não tomou prazer em vós e vos escolheu porque a vossa multidão fosse maior do que a dos outros povos, pois vós éreis menos em número de que os outros povos, mas porque o Senhor vos amava e para guardar o juramento que jurara a vossos pais”. No cap.9, vers. 4, diz que o povo não devia dizer: “Por causa da minha justiça o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir”. Vers. 5 “Não é por causa da tua justiça nem pela retidão do teu coração que entraste a possuir esta terra, mas pela impiedade destas nações que o Senhor teu Deus as lança fora de diante de ti.

Perspectiva do Futuro: No capítulo 11 é que a atenção se volta para a terra de Canaã e para o futuro que esperava Israel. Uma grande promessa: “Desde o deserto e desde o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até o mar ocidental”. “O lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso” (Dt. 11.24). Deus os viera providencialmente guiando; que eles fizessem a sua parte!

O trecho fala da fertilidade da terra, na necessidade de culto a Deus, do perigo dos falsos profetas, dos cuidados que o povo deveria ter para manter características de um povo especial. Todas as leis previamente dadas a respeito do comportamento do povo, são aqui relembradas em relação ao futuro, na futura vida na terra em que estavam para entrar.

O problema é que os Israelitas deveriam entrar em contato com gente de costumes diferentes e de religiões adversas. Era preciso que eles

influenciassem e que não fosse influenciados (Dt.18:9).

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Situação no Presente: A partir do cap. 31, já na parte final do livro, temos o reflexo do estado de coisas presente na ocasião. O presente, repetimos, em relação aos fatos registrados. Moisés nomeia seu sucessor; Deus dá a Josué o encargo do povo. Registra-se o cântico de Josué. “Agora pois escrevi este cântico e ensinai-o aos filhos de Israel. Ponde-o na sua boca, para que este cântico seja por testemunho”. Maravilhosa demonstração de sua confiança em Deus.

Segue-se o último cântico de Moisés (Dt.32). Homem velho, 120 anos, tendo realizado toda obra que bem conhecemos, estava ele às portas da terra; chegara a vê-la, sentia as maravilhas que Deus iria fazer pelo Seu povo. No final do capítulo 30 encontramos uma linda passagem: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunha contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, e bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua semente...” E o texto final ...“amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos a vós e te achegando a Ele; pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, a Jacó.

Seguem-se as bênçãos sobre as várias tribos. Cada tribo recebe uma bênção (Dt.33). E no cap. 34, então, é descrito e desfecho da vida de Moisés. Moisés subiu ao Monte Nebo viu a terra prometida e depois desapareceu. Não se sabe - diz o texto - até hoje onde teria sido a sua sepultura.

Versículo para decorar: Deuteronômio 6.4-9

Lição da próxima semana: Josué (Josué 1-24)

Questionário

1. Porque não devemos desprezar nenhum dos documentos, mesmo quando Números e Deuteronômio se referem à mesma situação histórica?_________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Como deviam se comportar os israelitas ao entrar em contato com os povos pagãos? _________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________

3. Quem foi nomeado sucessor de Moisés ?__________________________

________________________________________________________

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Respostas às Perguntas da Lição 8

1. Porque contém novas informações.

2. Ser diferente, não contaminar-se, influenciar e não ser influenciado.

3. Josué.

Lição 9 - Josué (Josué 1- 24)

Uma serie de palavras começadas com a letra P nos ajuda a guardar todo o conteúdo do livro de Josué. Trata da entrada do povo de Israel na terra de Canaã.

Preparação: Os caps. 1 e 2 tratam da preparação do líder e do povo para a passagem do rio Jordão e a conseqüente entrada na terra. Eles partiram do pé do monte Nebo rumo à Canaã.

Passagem: Os caps. 3 a 5 relatam a chegada dos israelitas ao Rio Jordão, quando as águas foram retidas, acumuladas para o lado de cima, de modo que pudessem passar a pé enxuto. Os que iam com a arca ficaram no meio enquanto os demais seguiram. Retiraram de lá doze pedras, cada uma relativa a uma tribo, e essas pedras ficaram em um montão, como marco desta passagem miraculosa.

Prélios: As batalhas, cujos relatos se registram nos capítulos 6 a 12, são travadas primeiro com a cidade de Jericó, depois com outras cidades e reinos. Jericó foi destruída depois que o povo a cercou várias vezes. “Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas, e sucedeu que ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo em grande grito e o muro caiu abaixo” (Js.6:20).

Segue-se a batalha contra Ai. Perderam-na, por causa do pecado de um certo Acã. A ordem era que ninguém lançasse mão dos despojos. E, no entanto, esse homem viu-se seduzido por uma capa babilônica; não resistiu à tentação. Roubou-a. O povo perdeu a batalha; mas reorganizou-se e por meio duma emboscada, chegou a tomar a cidade de Ai.

Surge o incidente com os gibeonitas, habitantes como se vê, da cidade de Gibeon. Fingiram ter vindo de longo, trazendo coisas velhas e roupas rasgadas. Josué fez um pacto de não destruí-los. A ordem expressa de Deus dizia, porem, que deveria destruir a todos. Josué errou não destruindo os habitantes da cidade Gibeon. Embora tenha cumprido sua palavra, infligiu-lhes severo castigo porque o tinham enganado. Reduziu-os a rachadores de lenha e pegadores de água para toda a congregação de Israel.

Partilha: Nos caps. 13 a 22 encontramos a partilha ou a repartição da terra

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entre as diferentes tribos. Foi feita a partilha por um critério de eqüidade. Qualquer parte que uma tribo ganha-se, equivalera ao que outra iria receber.

Embora tenhamos o costume de dizer que as tribos correspondem aos doze filhos de Jacó, isso não é absolutamente exato. Levi não consta no mapa. É o caso de perguntarmos se todos os que estão ali enumerados são filhos de Jacó. Não são. Em vez de aparecer o nome de José, aparecem os nomes dos dois filhos dele: Manassés e Efraim, netos de Jacó. Ora, trocando José por dois de seus filhos, daria treze. São contudo doze tribos, porque Levi não entra na conta. E não entra porque sendo a tribo que tinha a missão religiosa, não teria tempo de cuidar da agricultura, nem da criação. Não convinha, pois, que a tribo de Levi recebesse partilha. “Aquele que cuida do altar deve viver do altar”. Os levitas tinham direito de usar de ofertas que lhes eram trazidas.

Havia 40 cidades que pertenciam aos Levitas. Destas, seis eram consideradas de refúgio. Quando uma pessoa estava sendo perseguida, tinha o direito de refugiar-se numa delas.

Pacto: Agora passamos a considerar os capítulos 23 e 24. Trata-se realmente da renovação do Pacto. Josué se mostra consciente de que a natureza humana precisa sempre de novos apelos. Nossa natureza é tão falha que se não estivermos vigilantes, nós nos esquecemos das próprias promessas que fizemos, das próprias bênçãos que recebemos. Depois de ter conquistado a terra, entende que é útil renovar o Pacto. Diz, àquela gente, que tinha de medir bem a responsabilidade assumida. “Escolhei, hoje, a quem haveis de servir”. O povo responde: “Ao Senhor serviremos”

Versículos para decorar: Josué 1:8-9

Lição da próxima semana: Juizes e Rute

Questionário

1. Podemos recordar o conteúdo do livro de Josué com varias palavras que começam com a letra “P” . Quais são estas palavras ? __________________

_____________________________________________________________

2. Que critério foi usado para a repartição da terra? ____________________

_____________________________________________________________

3. Porque a tribo de Levi não consta no mapa das tribos de Israel ? _______ _____________________________________________________________

4. O que fez Josué quando a terra já havia sido conquistada e repartida ? ___

_____________________________________________________________

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Respostas às Perguntas da Lição 9

1. Preparação, Passagem, Prélios, Partilha, Pacto.

2. Um critério de igualdade, de acordo com o valor da terra.

3. Era a tribo que tinha uma missão religiosa, e não teria tempo para dedicar-se à agricultura e à criação de rebanho.

4. Repetiu e renovou o pacto.

Lição 10 - Juízes e Rute

Reportemo-nos à ordem da conquista: “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vô-lo tenho dado, como disse a Moisés” (Js.1.3). Infelizmente o povo de Israel não pisou com a “planta do pé” em toda a porção prometida por Deus. E dessa maneira, ficaram ainda por ser dominados alguns povos que vieram a se constituir em inimigos de Israel.

Quando o povo confiou nas promessas divinas e resolveu atravessar o Jordão, Deus permitiu a ele que o fizesse a pé enxuto, retendo às águas. Quando o povo avançou para Jericó, ou para Ai, sempre de maneira espetacular. Mas na medida que este povo se recusou a avançar, então perdeu a chance de conquistar.

Temos sempre encontrado esse mistério: é que Deus, ao mesmo tempo responsabiliza o povo de Israel por suas deficiências, e usa as próprias deficiências do povo para um plano Seu.

Algumas nações ficaram e provaram a Israel. Foram antes de tudo uma tentação, porque a influência dos cultos estranhos perturbou a pureza do culto de Israel. Não foi só tentação religiosa , senão também que se constituíram em inimigos, pois tentaram dominar a Israel, e algumas vezes o conseguiram. Há uma série de escravizações do povo de Israel por parte dos povos vizinhos e ao mesmo tempo uma série de reações, graças a lideranças dos Juízes. O Livro dos Juízes descreve tal época, de contínua opressão e reação.

Biografia dos Juízes: Quanto às biografias dos Juízes, todos as conhecem. Quanto a alguns deles as informações são poucas. Desprezamos, na enumeração, um ou outro nome, visto que a respeito deles não se diz nada.

Otoniel e Eúde: Do primeiro juiz Otoniel, sabemos que foi irmão de Calebe. A respeito de Eúde sabemos pouco. Venceu o rei Eglon, matando-o à traição.

Débora: Segue-se Débora, a profetiza, de quem sabemos que se assentava à sombra de uma palmeira, onde era procurada por causa de suas sábias

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respostas. Quem tinha problema ia procurá-la. Quando ouve a invasão dos cananitas, o próprio Baraque não se sentira encorajado a enfrentar o inimigo, não houvesse a força moral dessa mulher excepcional. Ficamos a pensar no vigor moral de Débora, visto que o próprio general, comandante do exército não se sentia animado a marchar para a guerra, sem o compromisso formal da parte de Débora, de acompanhá-lo e de cooperar com ele na realização da batalha...Ela disse: “Posso ir, mas a glória não será sua...”

Jefté e Seu voto precipitado: Quanto a Jefté (ou Jeftá) há uma informação. Fez ele um voto precipitado, depois de ter ganho uma batalha. Disse que sacrificaria a primeira pessoa que encontrasse ao voltar para casa. E foi a própria filha.

Gideão: Gideão tem uma biografia mais desenvolvida. Todos se lembram certamente da seleção por ele ordenada. Eram 32000 homens. Houve a primeira seleção; ficaram 10000. Depois a segunda seleção, reduziram-se os seus companheiros a 300. E com seus trezentos companheiros realizou uma façanha semelhante à de Josué, quando cercou a cidade de Jericó, porque somente através de som, sem uso propriamente de armas, conseguiu vencer os inimigos. Há referência ainda a um incidente ocorrido com o seu filho.

Sansão: A biografia de Sansão é muito conhecida. Sansão foi traído por Dalila, preso, tornado escravo, e reduzido apenas a impulsionador de roda do moinho. Conseguiu depois vingar-se, fazendo cair o templo filisteu.

Rute - Apêndice de Juízes: A história de Rute é narrada, nem tanto pelo romance em si, mas para mostra como é que Rute passou a fazer parte do povo de Deus. É a história de uma conversão. “O teu povo é o meu povo, o teu Deus será o meu Deus”. No fim do livro de Rute (cap.4:17), verificamos que ela veio a ser ascendente de Davi. Rute entra, por esta razão, na própria genealogia de Jesus.

Versículo para decorar: Rute 1.16

Lição da próxima semana: I Samuel 1-15

Questionário

1. Sem haver um líder espiritual para guiá-lo, qual foi a situação do povo de Israel ? _______________________________________________________

_____________________________________________________________

2. Se Deus prometeu a Israel “todo lugar que pisar a planta de vosso pé”, por que algumas nações pagãs permaneceram na terra prometida ? ________

_____________________________________________________________

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Respostas às Perguntas da Lição 10

1. Decadência, cada um fazia o que bem lhe parecia.

2. Por causa da incredulidade do povo, por desobedecerem a ordem de tomar posse de toda terra.

Lição 11 - I Samuel 1-15

Até a convocação de Samuel: Ana, a mãe de Samuel, tinha orado no templo pedindo que Deus lhe desse um filho. Eli, o sacerdote, julgo-a bêbada. Ela, porem, abriu-lhe o coração e mostrou que tinha a alma angustiada. Fazia oração pedindo a Deus um filho. Recebeu a bênção do filho e dedicou-o ao serviço de Deus, pelo que mais tarde veio a reaparecer, trazendo Samuel, que - como diz o texto - “ministrou perante o Senhor, sendo ainda mancebo”.

Samuel estava no templo, morando com Eli, o velho sacerdote, quando foi chamado por Deus em sonho. “Fala Senhor, porque teu servo ouve”. Ora, a mensagem divina não era agradável; cumpria advertir a casa de Eli. Embora Eli, o velho, fosse bem piedoso, descuidara-se da vida de sua família. Os filhos eram devassos e venais. Havia desagrado da parte do povo. Samuel anuncia-lhe, não obstante a severa mensagem de Deus.

Até Um pedido de Um Rei: Por essa altura, os filisteus tinham enfrentado o povo de Israel, tomando-lhe a arca. A arca era o receptáculo dos objetos sagrados: as tábuas da Lei; a vara de Arão, que florescera; uma vasilha com maná, caído no deserto. Colocada no “Santo dos Santos”, era o sinal da presença de Deus. Os filisteus tinham levado a arca, o que significava a ausência do Senhor, o desamparo de Deus ao seu povo e um castigo pela sua iniquidade. E era esta, exatamente, uma das grandes advertências que a Samuel cumpria fazer. Samuel exortava o povo de Israel ao arrependimento. O povo de Israel pede um rei. O próprio Samuel fica decepcionado. O motivo pelo qual este povo pede um rei parece que é muito precário. Pede um rei porque outros povos o têm. Deus lhe diz que antes de o rejeitarem a ele (Samuel) o povo tinha rejeitado a Deus. Em todo caso a ordem divina era que se providenciasse conforme o pedido do povo.

Até que Samuel Deixou o Cargo: Inicia-se no cap. 9 a biografia de Saul. Saul era homem alto: “desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo” (v.2). Fisicamente era notável. Saíra da casa do Pai em busca de jumentas perdidas, e depois de ter procurado mais de um dia, disse ao empregado: “Vamos voltar”. Seria melhor voltar, porque o pai, agora, em vez de estar

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preocupado com as jumentas, estaria preocupado com o próprio filho.

O encontro entre Samuel e Saul assinala a unção deste. E Saul, embora ungido, não tinha ainda o reconhecimento do povo. Foi só em virtude de ação posterior de Saul em favor do povo, defendendo-o do ataque dos amonitas, que passou a ser aclamado. Foi esse um reconhecimento que era líder militar. Realizara a importante tarefa da libertação. A essa altura Samuel renunciou o seu cargo.

Até a Separação de Samuel e Saul: Do capítulo 8 a 12 as duas biografias, de Samuel e de Saul, se cruzam.

Depois no capítulo 15, por ocasião da luta contra os amalequitas Saul se mostra desobediente. Há separação entre Saul e Samuel. Saul violentou barreiras, exercendo função de sacerdote. Com a desculpa de que Samuel estava demorando, diz ele: “Violentei-me o ofereci holocausto”. Foi precipitado. Exatamente por causa disto, foi ele severamente repreendido.

Há intercalado, um incidente da vida de Jonatas, filho de Saul. Tinha feito este um voto atrevido, que atingiu o próprio filho. Voto que ninguém poderia comer absolutamente nada. Jonatas sem o saber, tomara um pouco de mel. A maldição recaiu sobre ele. Eis o primeiro choque entre o próprio povo e seu rei. A carreira de Saul se torna cada vez mais desastrosa. Na luta contra amalequitas, fazendo de conta que não vê, deixa que o povo separe o melhor das ovelhas e das vacas tomando os despojos que eram proibidos. A sua vida é uma contínua decadência.

Versículo para decorar: 1 Samuel 15:22

Lição da próxima semana: Davi (I Samuel 16 - II Samuel; I Crônicas)

Questionário

1. Qual é o contraste que se nota no livro de Samuel entre a vida de Samuel e a de Saul ? __________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________________

2. Que significado tinha para Israel o fato dos filisteus terem levado a arca? _

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_____________________________________________________________

3. Que fez Saul que causou a separação entre ele e Samuel ? _____________

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Respostas às Perguntas da Lição 11

1. Samuel, uma vida de sucesso; Saul, uma vida decadente.

2. Que Deus já não estava com o Seu povo; ou que Deus havia abandonado o Seu povo; ou que a presença de Deus já não estava em Israel.

3. Ofereceu holocausto, visto que só os sacerdotes podiam fazê-lo.

Lição 12 - Davi (I Samuel 16 - II Samuel; I Crônicas)

A unção de Davi: Davi era filho de Jessé. Quando Samuel vai à casa deste, rejeita os filhos mais velhos. Todos eram de bela aparência, mas “Deus não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, mas Deus vê o que está no coração...” É ungido rei o menor, “ruivo e de gentil aspecto”

Segue-se o incidente da luta com Golias. Davi toma emprestada a armadura de Saul. Rejeita-a, logo a seguir. Davi avançou com a funda e algumas pedras retiradas do regato. Obteve estrondosa vitória e grande fama. As mulheres começaram a cantar que Saul tinha matado milhares, mas Davi dezenas de milhares. E, então, desencadeou-se, na alma de Saul tremendo ciúme.

Davi Perseguido por Saul: O assunto é descrito como verdadeira tentação satânica. Iniciaram-se perseguições atrozes contra Davi. Várias vezes Davi teve oportunidade de vingar-se mas não o fez pois Saul era um ungido do Senhor. Saul em alguns momentos tinha bons propósitos mas sempre aparecia a tremenda onda de ciúme e ele, de novo, fazia plano de perseguição.

A Decadência Final de Saul: Saul, afinal, põe-se em desespero e vai consultar a feiticeira da cidade de Endor. Tremendo é pensar a que desespero chegou Saul, na sua decadência espiritual. De início ele mesmo mandara expulsar as feiticeiras de Israel e agora, chega rebaixar-se a ponto de procurar uma das expatriadas. Aproveitou-se ela da oportunidade para vingar-se; certamente conhecia um homem daquele tamanho. A pitonisa disse palavras que trouxeram ao rei maior aflição, profetizando-lhe que seria vencido na batalha de Gilboa. Percebendo que não havia mais saída e que os filisteus haviam de abusar dele, pediu ao pajem que o matasse. Parece que não tinha nem mesmo coragem de o fazer ele mesmo. Contudo, tendo o pajem se recusado a tirar-lhe a vida, caiu Saul sobre a sua espada e morreu. Fim trágico.

Davi proclamado Rei: Com a morte de Saul, porém, Davi foi aclamado Rei. Reinou em Hebrom (7 anos) e depois em Jerusalém (33 anos).

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Davi: o Homem e o Rei: Davi como homem aparece em II Samuel; Davi como rei aparece em I Crônicas.

As Lições Espirituais: Davi embora humano e falho, pode ter função importante. Como homem público, Davi não apenas serviu ao seu povo, mas também aos propósitos de Deus. Se Deus dependesse de homens perfeitos para a execução de planos na terra, não teriam estes um lugar, jamais, na história. A Bíblia não nos conta apenas o erro de Davi; conta-nos também as conseqüências de seu erro. Escândalos se sucederam em sua família. Não há pecado sem conseqüências desastrosas. A Bíblia fala-nos ainda do arrependimento de Davi e de como Deus lhe perdoou o pecado.

Perdoado, serviu ainda Davi aos propósitos divinos. Serviu-o como homem público. Temos muito que aprender com ele neste terreno. A vida espiritual, com seus altos e baixos, não está dissociada da vida coletiva e os homens de maior capacidade tem maior responsabilidade. O sentido da política de Davi foi o da exaltação ao Senhor, através dos preparativos do templo, da reconstituição do culto, do regresso da Arca.

Terminando, diremos que não há vida completa. O que Davi planejou e para o que reuniu material, a construção do templo, foi levada a efeito pelo seu filho Salomão.

Versículo para decorar: 1 Samuel 16:7

Lição da próxima semana: (Salmo 1-89)

Questionário

1.Como reagiu Saul ante o triunfo de Davi sobre Golias e a fama que alcançou com essa vitória ?_______________________________________

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2. Que nos mostra o fato de Saul ter ido consultar uma adivinha ? ________

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_____________________________________________________________

3. Que conseqüências teve nos filhos o mal exemplo de Davi ? ___________

__________________________________________________________________________________________________________________________

4. Que fez Davi depois de ser perdoado ? ____________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Respostas às Perguntas da Lição 12

1. Ficou cheio de ciúmes e inveja; começou a perseguí-lo.

2. Sua decadência espiritual.

3. Seus filhos fizeram vários escândalos, seu filho Absalão se rebelou contra ele.

4. Seguiu servindo aos propósitos divinos.

Lição 13 - Salmos ( Salmo 1- 89)

A primeira parte de Salmos é, principalmente, atribuída a Davi. Ele foi , dentre os poetas do povo de Israel, o mais influente.

Coleções de Cantos: O livro de Salmos é uma coleção de hinários formado por um conjunto de hinos que os Israelitas cantavam no templo. De 1 - 41 é o primeiro hinário; de 42 - 72 é o segundo ; de 73 - 89 é o terceiro; de 90 - 106 é o quarto; de 107 - 150 é o quinto. Os três primeiros são provavelmente os mais antigos, os que existiram desde os tempos de Davi, sendo muitas das composições escritas pelo próprio Davi.

Primeira Coleção - Cantos Atribuídos a Davi:

Abrindo a Bíblia no livro de Salmos, e folheando-o na primeira parte, descobrimos que muitos dos cantos têm uma frase explicativa antes do começo da poesia propriamente dita. É oportuno dizer que, os títulos que levam cada Salmo não são parte dos manuscritos originais. Foram adicionados pelos revisores, ajudando a identificar o tema de cada poesia. No entanto, as frases explicativas são partes dos manuscritos hebreus.

Segunda Coleção - Cantos de Coré e Davi:

Entre a coleção de Davi (1 - 41) e a de Asafe (73 - 89) há uma série em que alguns são atribuídos a Coré (42 - 47) e outros a Davi (51 - 70) , salvo duas exceções. A palavra que designa Deus neste segundo hinário é Eloim (Elohim), ao passo que na primeira é Jeová (Senhor). Comparemos o Salmo 14 com o 53. O Salmo é o mesmo; porém, um pertence ao primeiro hinário e o outro ao segundo. É como se houvesse um hino que está no “Cantor Cristão” e está também nos “Salmos e Hinos”. Há pequena diferença entre o hino em um hinário e em outro. A diferença que aparece neste caso é referente ao uso da palavra Deus.

Terceira Coleção - Cantos Atribuídos a Asafe:

Ora, do Salmo 73 ao 89, temos, na sua maioria, salmos atribuídos a Asafe. A expressão “filhos de Asafe” pode não significar necessariamente filhos, pois a palavra “filho”, em hebraico, tem um sentido mais amplo que

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em português. De qualquer modo, os Salmos de 73 a 83 estão todos relacionados com o nome de Asafe.

Algumas características dos Salmos:

Sendo, como o são, uma coleção de diversos cantos, e compostos por diferentes autores, os salmos contêm uma ampla diversidade de formas e estilos. Uns salmos são curtos, e outros muito longos. O salmo 117 é o menor, apenas dois versículos; no entanto, o salmo 119 é o mais longo, contendo 176 vers. Uns se referem à natureza, outros fazem referência ao sofrimento que o escritor passava em determinado momento. Uns expressam arrependimento de quem está escrevendo, outros se referem ao culto. Qualquer classificação que se faça dos Salmos, será feita de forma arbitrária, e dependerá unicamente do critério que adote a pessoa que intenta fazer tal classificação. Assim mesmo, toda classificação terá os seus pontos fortes, e também as suas limitações. No entanto, há pelo menos duas características, que podem ser aplicadas a todos os Salmos por igual; a saber: todos contêm um paralelismo poético e todos têm um caráter devocional.

Paralelismo: Ao ler os Salmos você notará, se já não notou antes, que o pensamento do segundo versículo, em larga freqüência, contém certa semelhança com o que está expresso no primeiro verso: Às vezes a semelhança é entre a primeira estrofe e a segunda. A esta característica se tem chamado paralelismo, e é uma das peculiaridades da poesia hebréia.

Caráter Devocional: Todos são cantos, e todos foram compostos para exaltar a Deus, para expressar a relação do adorador com Deus, e para relatar alguma experiência que levava o autor a acercar-se mais de Deus.

Um detalhe interessante é que os salmos, precisamente por seu caráter devocional, têm sido usados amplamente para as devocionais pessoais. Porque é fácil identificar-se com o escritor e seus sentimentos.

Versículo para decorar: Salmo 23:1-3

Lição da próxima semana: Jó 1-42

Questionário

1. A que outros personagens além de Davi se atribuem muitos dos Salmos que estudamos ?________________________________________________

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2. Como eram usados principalmente os Salmos ? _____________________

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Respostas às Perguntas da Lição 13

1. Asafe, Coré.

2. Em forma devocional; no culto.

Lição 14 - Jó ( Jó 1- 42)

O problema do sofrimento: O grande problema do livro de Jó, o problema do sofrimento, é o drama de todo o ser humano. Não há vida neste mundo que decorra sem sofrimento. Dura realidade, mas é a realidade da qual se pode tirar grande lição de ordem espiritual.

Jó Submetido à Prova : A primeira parte de Jó é um contraste entre prosperidade e provação. Deus permite que o justo seja provado. Apresenta-se Jó com um bom caráter e uma família unida e amiga, propriedade e prosperidade. Poder-se ia dizer: “Eis aí o homem feliz”. A esta altura, Satanás, disse que Jó era justo porque não era provado. Deus lhe permite submeter Jó à provação da pobreza, depois à da enfermidade, depois à do isolamento.

Por maiores que sejam as forças do mal, porém, não são maiores que as forças divinas. As provações de nossa existência não estão fora da alçada divina. Jó perdeu o que tinha: família, riqueza, saúde. O que é pior: perdeu o próprio contexto humano. O maior perigo é não ter a companhia de Deus quando estamos isolados dos homens.

Os Amigos de Jó: Aparecem três supostos amigos de Jó: Elifaz, Bildade e Zofar. Estes trazem explicações humanas para o problema da dor que Jó estava enfrentando. Mas Jó estava dentro da experiência da própria dor.

Elifaz - A Voz da Experiência - Suas palavras são registradas nos capítulos 5, 15, 22. O que é que a experiência diz ? O sofrimento é inevitável. Temos de suportá-lo. Grande consolo ! Como que dizia a Jó: Você se queixa porque chegou a sua vez. Mas tem chagado a vez dos outros. Você não deve queixar-se tanto. O sofrimento é inevitável. Queres ser o único a evitá-lo?” E Jó responde: eu sei disso. Mas é que eu estou sofrendo ! Eu sei que todo mundo sofre, sei que isto é a experiência da Humanidade, mas o difícil é o meu sofrimento”. Quando alguém nos pergunta qual é a maior dor, devíamos responder que a pior é aquela pela qual nós estamos passando. Não há outra pior.

Bildade - A Voz da Sabedoria Humana - Conforme o registro dos capítulos 8, 18 e 25, reflete a voz da sabedoria humana. Isto é, aqui não há observações de que todo mundo sofre. Há desejo de descobrir a causa do

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sofrimento: o máximo que o homem pode descobrir, em sua condição humana, é que o sofrimento está ligado ao pecado. Quem não está sofrendo não está pecando. Quem sofre é porque pecou.

Que o pecado causa sofrimento não há dúvida. É verdade. O erro de Bildade e da sabedoria humana não é dizer que o pecado traz sofrimento. É pensar que nós podemos medir o pecado pelo sofrimento. Este erro de Bildade, tão antigo, tem permitido através dos séculos, um conceito falso acerca do sofrimento .

Jó responde: “Eu sei disso, que pecado traz sofrimento. Mas tenho consciência de que não houve um pecado especial para explicar minha situação”.

Zofar - A Voz da Intolerância - Os registros estão nos capítulos 11 e 20. É a voz da intolerância. Além de não explicar nada acrescentava dor a Jó. Como se não bastasse ter perdido propriedades, ter perdido saúde, ter perdido família e o círculo de amigos, ainda vinha este irreverente para zombar dele. Sobre tudo ainda trazia a dor de impiedosas observações: “Porque zombas de Deus ?” “Queres ocultar de Deus a realidade?”.

O primeiro diz: “você precisa sofrer”. O outro diz “Você está sofrendo porque é um grande pecador”. O terceiro diz: “Você, além de ser um grande pecador, ainda está procurando esconder seu erro.”

Eliú - A Voz da Juventude - Cap. 32:5 “Vendo, pois, Eliú, que não havia resposta na boca daqueles três homens, acendeu-se a ira de Eliu, filho de Baraquel e disse...: Eu sou de menos idade e vós sois idosos ... Ao Todo Poderoso não podemos alcançar”. Há razões que superam as nossas razões. O sofrimento do justo é um problema que, racionalmente, não tem explicação.

Versículo para decorar: Jó 19:25

Lição da próxima semana: Salomão (I Reis 1-11; II Cr. 1-9; Pv. Ec. Ct.)

Questionário

1. Qual problema universal do ser humano é tratado no livro de Jó ? ______

_____________________________________________________________

2. Como os “amigos” explicaram o sofrimento de Jó ? __________________

__________________________________________________________________________________________________________________________

3. Que fez finalmente Jó, e qual foi o resultado ? ______________________

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Respostas às Perguntas da Lição 14

1. O problema do sofrimento.

2. Elifaz: O sofrimento é inevitável; Bildade: tu sofres porque tens pecado; Zofar: mereces sofrer muito mais.

3. Se humilhou diante de Deus, e logo foi exaltado.

Lição 15 - Salomão (I Reis 1-11; II Cr. 1-9; Pv. Ec. Ct.)

Em 1 Reis: a coroação de Salomão, a velhice de Davi, a rebelião de Adonias, a escolha de conselheiros, o julgamento entre duas mães, etc.

Salomão: Crente e o Político: Observamos que no tempo de Josué os israelitas não tinham ocupado toda a terra prometida. Salomão, porém expandiu as fronteiras do seu país. Com preparativos para o Templo, o contato com Hirão, rei de Tiro, e a maneira pela qual a madeira veio do País vizinho, vemos que a influência política de Salomão teve conseqüências religiosas. Mas empolgado pelas suas conquistas pelo desenvolvimento do seu reino, impôs maiores tributos e se deixou levar pelo fascínio da grandeza.

As riquezas de Salomão, suas cavalarias, os seus vasos de ouro, as belezas do seu palácio, e a visita da rainha de Sabá, que ficou encantada com toda a sua expressão de sabedoria e de poder demonstram bem o perigo das tentações políticas. Em Salomão o político sobrepujou o crente. Como crente é que desejou levar a efeito os propósitos do pai. Como político e mundano se deixou levar por mulheres estranhas como também pela idolatria, porque aceitou o culto dos deuses estranhos.

Ora, toda esta narrativa do livro de Reis ( e o que fizemos não é senão o resumo dele) consiste na apresentação da vida de Salomão sob o prisma da grandeza humana. No livro de Eclesiastes vemos que Salomão se tinha desviado pelos caminhos dos desviados. O outro lado, construtivo, dessa personalidade é focalizado muito mais no livro de 2 Crônicas. O lado mais religioso da sua vida, a sua maior preocupação com a construção do Templo, e os preparativos do culto é que preocupam o autor de Crônicas. Por isso é que, em contraste com o político em I Reis, se apresenta o construtor em II Crônicas. Tais aspectos da vida do mesmo homem não são apresentados com exclusividade, mas com predominância.

Eclesiastes: Logo no 1º capítulo encontramos a seguinte declaração: “Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador”. Salomão chegara à dura experiência de desenganos em face das expressões da grandeza aqui na terra. Este livro escrito na velhice, é

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como uma expressão de arrependimento dele.

Provérbios: Fala da sabedoria prática, a sabedoria do viver. Uma pessoa pode até não ter cultura, não estar com a cabeça cheia de informações e, no entanto, ser sábia. Sábia no sentido de ter bom senso, de tomar atitude conveniente, de saber relacionar-se com as pessoas com as quais está vivendo. E este livro de Provérbios é exatamente o que expressa a natureza desta sabedoria. Seu fundamento é o “Temor do Senhor”. A pessoa que entra pelo caminho da sabedoria prática, da sensatez moral, só tem a ganhar.

O Templo de Salomão: Algo nos chama, desde logo, a atenção quanto ao templo de Salomão: muita pureza, muito bom acabamento, tudo do melhor.

Quando Salomão completou a obra maravilhosa, reuniu o povo todo, com grande imponência e apresentou o Templo a Deus. O templo é muito bom. Mas, se transformado em objeto de outra idolatria, é muito mau. “Mas na verdade, habitaria Deus na terra ? Eis que os céus, e até o céu dos céus, te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.” (I Rs.8.27). Precisamos levar em conta que o que é material será sempre material. Apesar de toda beleza de um templo, apesar de seu valor, não devemos divinizá-lo. Salomão estava consciente disso. Sua obra seria motivo de glória para Deus, contanto que reconhecesse ele a limitação de sua própria obra.

Cantares: “Cântico dos Cânticos” parece um livro estranho no meio dos outros considerados sagrado. Essa estranheza se explica em parte por se tratar de uma linguagem poética e, portanto, figurada. O livro exalta a beleza do amor conjugal. O sexo, parte natural e essencial do ser humano criado à imagem de Deus, é enaltecido e pintado em cores vivas.

Versículo para decorar: II Crônicas 7:14

Lição da próxima semana: Elias - O Iniciador das Profecias (I Rs.11-22; II Crônicas 10-20)

Questionário

1. Quais dos dois aspectos da vida de Salomão se destacam nas passagens bíblicas que estudamos ? _________________________________________

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2. Segundo o que Salomão expressou em Eclesiastes, qual é o fim principal do homem ? ___________________________________________________

3. De que aspecto geral fala o livro de Provérbios? ____________________

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